Samsung Galaxy Z Flip 4 [Análise / Review]
Galaxy Z Flip4 5G aquarta geração desse dobrável da Samsung, o que prova de que a empresa aposta no formato tanto que vem refinando as melhoras durante suas gerações. Como o nome sugere, trata-se de um celular que dobra verticalmente, como os primeiros celulares que surgiram quando celular era apenas para falar e quando muito jogar alguns joguinhos.
Mesmo com os custos caindo Z Flip ainda não é um dobrável que o brasileiro padrão médio investiria, no varejo, inicialmente vendido por ter um custo de preço na faixa dos R$ 5 mil a R$ 7 mil.
Em quesito de design o Galaxy Z Flip4 5G foi minimamente alterado, apesar de o corpo ser muito parecido com o do Galaxy Z Flip 3, é impossível não notar. A primeira melhoria foi o tamanho dele, ficando pouco menor, tanto em altura quanto em largura e com isso mais compacto na mão.
As suas bordas e a área de dobradura estão mais quadradas e o vinco ficou mais imperceptível. Sua traseira também teve melhorias recebendo o Gorilla Glass victus+ uma das versões mais resistentes. Sua lateral direita, estão os botões para controle do volume e o power que possui a função de leitor de digital muito eficiente por sinal. Já à esquerda, está a gaveta que só tem uma entrada no slot para o chip de operadora no formato nano-SIM, e não temos entrada para cartão microSD então você precisa escolher entre 128GB ou 256GB.
Acima da tela está uma das saídas de som do celular e o outro alto-falante se localiza na área de baixo do aparelho, ao lado da conexão USB-C.
Falando novamente da tela, ainda temos as 6,7 polegadas que agora contam com display AMOLED Dinâmico 2X e certificação IPX8 contra água e poeira. As cores vibrantes e intensas, possui taxa de atualização de 120 Hz, HDR10+. Na parte externa, há uma telinha de 1,9 polegadas (4,8 cm) e resolução de 512 x 260 pixels e taxa de atualização de 60 Hz. A Samsung tentou reunir o que é mais importante, de modo que você abra o flip o menos possível, o que ao meu ver ainda é difícil pois quem faz uso de notificações vê essa tela apenas como um smartwatach veria, por outro lado ficou ótima para fotos fazendo uso das câmeras principais.
O modo flex, quando ele fica “semi-dobrado” funciona bem para as mais diversas ações como de tripé para uma videochamada ou até mesmo para melhorar a “pegada” do telefone para usá-lo como uma câmera filmadora, ou ainda em produtividade com dois apps abertos ao mesmo tempo. Mas confesso que foi muito mais usada por mim para servir de câmera mesmo para videochamada, foi bem legal. Mas aplicativos como Instagram e TikTok o que para os produtores de conteúdos visuais é bem interessante.
O alto-falante de chamadas atua como canal secundário o que permite que o aparelho ganhe um som estéreo, não sou especialista em som, mas no geral temos um bom equilíbrio sonoro para músicas e filmes. Para que curte fones de ouvido não há entrada para fones de ouvido, então para usar fone tem que ser Bluetooth.
Por baixo do capô temos um processador Snapdragon 8 Gen 1+, com 8 GB de memória RAM. Então, desempenho não é um problema nem para jogadores nem para quem faz uso continuo do aparelho. Um mimimi que vale mencionar é a questão da temperatura do aparelho, não é muito forte, mas ele ainda existe e talvez seja algo para a geração 5 resolver.
Em conectividade temos Wi-Fi de sexta geração, Bluetooth 5.2, NFC, conectividade 5G, carregamento sem fio incluindo o Wireless PowerShare que você compartilha sua bateria com outros dispositivos.
A bateria cresceu de 3.300 mAh para 3.700 mAh nesta geração. Na prática, isso significa que o usuário dependerá um pouco menos do carregador ao longo do dia para usar o celular. Aqui é um assunto que gosto de dividir em meu modo de uso e um usuário padrão. Da forma que uso, com WhatsApp, Telegrama, vídeos do YouTube, podcast e música, consegui ficar um dia das 8h as 23h59 sem recarregar, mas chegando nos 5% algo perigoso e que com certeza ia me abandonar na hora que fosse realmente indispensável. Em um dia mais intenso do que o meu normal, foi preciso recarregar ao longo do dia. Para um proprietário menos consumidor de conteúdo é possível ficar o dia inteiro sem levá-lo à tomada, posso dizer que dá para alcançar umas 28h de uso.
As câmeras do Z Flip 4 são ótimas, afinal são iguais as do Galaxy S22! O Galaxy Z Flip4 5G vem com um conjunto de duas câmeras traseiras e uma frontal. A frontal fica dentro do aparelho tem de 10MP, faz boas fotos mas fica muito longe da câmeras traseiras, ambas com 12MP. Todas as câmeras são muito agíeis de uso, o que é ótimo para que gosta de tirar fotos mais rapidamente apenas sacando o smartphone do bolso.
Como mencionei por ele ser flip é uma beleza, pois dá para facilmente usar os sensores da traseira para tirar selfies. A tela externa permite pré-visualizar a imagem e se tocá-la, começa um timer de 5 segundos para captar a imagem. Com alguns toques, dá inclusive para alternar entre o sensor principal e o ultra-grande angular.
A câmera de selfies, ou interna pude notar que em locais bem iluminados, as imagens saem boas, já com menos luz ou com muita luz, a qualidade fica menor e com ruído.
Em todas as câmeras as cores continuam vivas e a Samsung deu uma boa calibrada e tirou aquele efeito de “blur” das fotos. O sensor durante o dia ele garante mais detalhes em fotos, as imagens feitas com a lente ultrawide também ficam boas e a distorção é muito bem corrigida. Porem fotos a noite ficaram ótimas, com pouco ruído e bem fiel ao real.
Em resumo das selfies usar o aparelho fechado e fotografar com o conjunto externo é a melhor opção, pois captura mais luz e detalhes.
Veredito
Eu gostei da proposta de dobráveis da Samsung e o Galaxy Z Flip 4 é um ótimo aparelho e o refinamento que a empresa trouxe aprimorando os recursos e melhorando detalhes eleva a experiência de uso a outro patamar de você notar que não precisava mas gostaria de ter um dobrável para chamar de seu.
Infelizmente, ele ainda não é acessível acessível a faz o consumidor ficar em dúvida entre ser um “descolado” por entrar na linha dobrável ou se manter fiel a linha S que são os aparelhos no mesmo patamar.