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Inquérito é aberto contra o aplicativo Lulu

O polêmico aplicativo Lulu, que lista notas e hashtags para cada homem (Veja aqui), entra na lista de um inquérito aberto pelo Ministério Público do Distrito Federal.

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A acusação é de que o app “evidencia ofensa a direitos existenciais de consumidores, particularmente à honra e à privacidade”.

A empresa responsável pelo aplicativo, chamada de Luluvise Incorporation, ainda não comentou o assunto por não ter recebido nenhuma notificação oficial sobre o inquérito e, segundo a Folha de São Paulo. A acusação é que os homens listados no aplicativo não escolhem entrar na lista que cataloga cada um por uma nota e algumas recomendações.

Além disso, as avaliações são anônimas, o que é gravíssimo. A própria constituição garante liberdade expressão, mas veda o anonimato”, afirma o promotor Leonardo Bessa.

O prazo para que todas as partes apresentem esclarecimentos sobre o inquérito é de cinco dias, ou seja, até sexta-feira. O promotor ainda afirma que se não houver acordo com a promotoria e a Justiça, as empresas poderão ser multadas por dano moral coletivo em uma ação civil pública.