Campus Party 2018 – CPBR11
Um resumo do que aconteceu na Campus Party 2018
Campus Party no currículo, ou melhor Campus Party 2018, o evento começou no dia 30 de janeiro e foi até o dia 4 de fevereiro e foi a 11ª edição da Campus Party no Brasil ou será que devo dizer #CPBR11, este ano o evento destaca, temas voltados mais um ano para a educação do futuro, criptomoedas e a troca de experiências entre empreendedores da tecnologia. Vou fazer um resumo pois é muito difícil escrever sobre o evento como um todo!
Para quem nunca foi, dentro da #CPBR11 temos muitas, mas muitas palestras, painéis e vários desafios. E é claro uma grande colaboração entre os participantes, pois mesmo que você não veja nenhuma palestra, você pode parar nas bancadas e aprender com os campuseiros.
Como todo ano acontece na Campus Party, ela é dividida em duas grandes área, área open, onde o publico pode visitar e não precisa pagar por isso, e a área dos campuseiros que é o onde tudo acontece, sim tudo mesmo, dormir nessa área é somente porque o corpo pede pois as atividades mesmo depois que as área de conteúdo acabam.
Nessa edição tivemos palestras de Don Tapscott sobre Blockchain e criptomoedas; Greg Gage e suas baratas cyborgs; Mitch Altman, um chaveiro que desliga as TVs em locais públicos; Sharron McPherson, diretora fundadora do consórcio Women in Infrastructure Development & Energy (WINDE); Salvador Bayarri, físico e escritor de ficção científica; e o cartunista criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa entre outros. O evento teria a participação de Stephen Gary Wozniak, engenheiro e programador de computadores, co-fundador da Apple, porem Woz, como é conhecido, teve um problema de saúde antes de embarcar e não pode participar do evento.
Na área open tivemos a equipe da Globo, com dois quadros do programa Tá no Ar, onde era possível participar solucionando enigmas e escapar do local, o famoso jogo de Scape, inclusive foi destaque pois não tínhamos somente da Globo, mas sim da Três Corações e outros. A tradicional área Startup & Makers onde 120 startups de tecnologia tem a oportunidade de mostrarem como seus negócios funcionam, a fim de atrair parceiros e investidores e na edição deste ano ocorreu uma programação especial e um local exclusivo para o esport, a Academia Gamer onde era possível esclarecer questões que vão desde como se tornar um gamer profissionais e até viabilizar comercialmente um evento e claro que também teve competições de Tekken 7, Counter-Strike, Mortal Kombat, Rainbow Six e Gwent.
A Ford também estava presente mais uma vez na Campus Party, desta vez para apresentar ao público a tecnologia do Ford Mustang, o Boné Alerta que traz segurança aos motoristas de caminhões para que eles não duram, workshops sobre realidade virtual, desafios, quiz e um laboratório de inovação e mobilidade o Ford Fund Lab, onde a empresa trouxe projetos de startups que estão transformando o cenário brasileiro.
A empresa aproveitou ainda para apresentar o FordPass, que deve ser uma resposta direta ao serviço MyLink da Chevrolet. O FordPass será uma plataforma de serviços e conveniência da Ford onde por meio de um aplicativo no smartphone você terá agendamento online de serviços em concessionárias, assistência 24 horas com especialistas por meio de ligação, chat ou email e alertas detalhados sobre o funcionamento e problemas de seus veículos, entre outras coisas, o FordPass permitirá encontrar detalhes de localização de preços de postos de combustível, estacionamentos, distribuidores da fabricante e pontos de interesse em geral – a rota pode ser enviada direto do smartphone para o sistema de navegação de carros Ford com SYNC 3.
Outra tradicional patrocinadora e participante do evento é a Visa, que traz seus famosos hackatons para incentivar os novos talentos com desafios a apresentarem projetos com melhor qualidade técnica e aplicabilidade prática no tema “Experiência Contactless: é agora!”. Os valores da premiação serão por equipe, e serão divididos em: 1º lugar R$15 mil, 2º lugar R$7 mil e 3º lugar R$3 mil.
Um dos grandes destaques dessa edição foi o aumento da presença feminina no evento. O número de palestrantes mulheres também aumentou, foram várias participantes, mas infelizmente tivemos um palestrante Sérgio Soares, que falou que acredita que mulheres não servem para a tecnologia, que contratar mulher da “bagunça” na firma.
Claro que houve uma resposta veio rápida, ainda mais que o Twitter é ferramenta obrigatória na Campus Party, e logo ja tivemos no twitter a tag #MeuLugarEmTI, provando mais uma vez que lugar de mulher e onde ela quiser.
E não é só de tecnologia que vive a Campus Party, essa edição teve espaço também para os jogos de tabuleiros ou boardgames, além das tradicionais bancadas haviam algumas mesas onde possível encontrar os campuseiros jogando, longe de seus computadores.
Bom como eu disse a Campus Party é um evento muito grande para se descrever, é algo que literalmente se vive!
Como falo a todos não olhem a Campus Party como um evento onde se reune somente para falar de tecnologia, ela é um espaço para amantes de tecnologia de todas as idades e um espaço para troca de experiências, um dia aqui dentro é muito pouco, os cinco dias também.
Uma Campus Party é absurda e uma Campus Party jamais é igual a outra, tanto que essa Campus Party estava tão madura que quase não se ouvida ao tradicional oooôôôôooo (tradicional grito da Campus Party) e a famosa corrida das cadeiras!